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Santa Catarina registra queda de 83,1% nos casos de dengue nos 2 primeiros meses de 2025

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    Redação - Em Foco
  • 11 de mar.
  • 2 min de leitura

Nos dois primeiros meses de 2025, Santa Catarina registrou uma redução de 83,1% nos casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2024. O estado segue a tendência nacional, que apresentou um recuo de 69,25% nos casos de dengue em todo o país. 


O levantamento corresponde às semanas epidemiológicas 1 a 9, compreendendo o intervalo de 29 de dezembro de 2024 a 1º de março de 2025. A queda nos números demonstra a efetividade das medidas adotadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, mas reforça a necessidade de esforços contínuos para manter a tendência de redução. 


De acordo com o painel de monitoramento da pasta, nos primeiros meses de 2025, foram registrados 6.513 casos prováveis de dengue em Santa Catarina, contra 38.623 no mesmo período de 2024. Em todo o Brasil, foram contabilizados 493 mil casos prováveis da doença, 217 óbitos confirmados e 477 mortes em investigação. No mesmo período do ano passado, o país havia registrado 1,6 milhão de casos prováveis, 1.356 óbitos confirmados e 85 em análise. 


A região Sudeste concentra a maior parte dos casos, com 1 milhão de registros em janeiro e fevereiro de 2024 contra 360 mil este ano. O estado de São Paulo lidera os números atuais, com 285 mil casos prováveis, representando mais da metade do total do país. E contabiliza também 168 das 217 mortes confirmadas este ano. 


Comparativo por semanas epidemiológicas (SE) 1 a 9: 


2024 

  • Brasil: 1.604.611 casos;

  • Sudeste: 1.061.436 casos (66,14% do total nacional). 


2025 

  • Brasil: 493.403 casos;

  • Sudeste: 360.989 casos (73,16% do total nacional). 


Medidas de controle e parcerias 


Desde a ativação do Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras Arboviroses (COE-Dengue), em 8 de janeiro, o Ministério da Saúde intensificou ações para conter o avanço das arboviroses. Entre as principais estratégias adotadas estão: 


  • Visitas técnicas a estados e municípios para reforçar a vigilância e o controle da doença;

  • Distribuição de 4,5 milhões de testes de diagnóstico para dengue, priorizando localidades com menor acesso a laboratórios;

  • Expansão do método Wolbachia para 44 cidades em 2025, ampliando uma estratégia inovadora de controle do Aedes aegypti;

  • Reuniões ampliadas do COE com representantes da sociedade civil, sindicatos, federações e entidades científicas;

  • Mobilização em escolas, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), para conscientizar crianças e jovens sobre a prevenção; e

  • Parceria com o Instituto Butantan para a produção da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. A previsão é disponibilizar 60 milhões de doses anuais a partir de 2026, com possibilidade de ampliação conforme a demanda. 


Febre amarela: atenção redobrada 


Além da dengue, a pasta reforça a necessidade de ampliar a cobertura vacinal contra a febre amarela, principal estratégia de prevenção da doença. A intensificação da vigilância epidemiológica é fundamental, especialmente no monitoramento de primatas não humanos com suspeita de febre amarela e na identificação precoce de possíveis casos em humanos. Esse acompanhamento permite antecipar surtos e garantir uma resposta rápida das autoridades de saúde. 

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