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Temperaturas altas devem persistir em Santa Catarina durante o mês de março

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    Redação - Em Foco
  • 4 de mar.
  • 2 min de leitura

A previsão para o trimestre de março a maio indica temperaturas acima da média climatológica em Santa Catarina. De acordo com a Epagri/Ciram, o mês de março será marcado pela continuidade de massas de ar quente sobre o estado, resultando em dias consecutivos de calor intenso, inclusive à noite. “Os episódios de frio com geada, especialmente nas áreas altas do Planalto Sul, devem começar a ocorrer a partir de abril, com maior frequência em maio, com a chegada das massas de ar frio ao Sul do Brasil”, explica a meteorologista Marilene de Lima.


Chuvas abaixo da média


Segundo a meteorologista Gilsânia Cruz, a previsão para o trimestre é de chuvas abaixo da média climatológica em Santa Catarina. Em março, há expectativa de períodos longos sem precipitação, com totais de chuva inferiores ao habitual, especialmente no Oeste. Com a diminuição das chuvas de verão (chuvas convectivas), as frentes frias começam a chegar com mais frequência ao Sul do Brasil, especialmente na segunda quinzena do mês, contribuindo para a maior parte da precipitação em Santa Catarina.


A média mensal de chuvas para o Oeste e Planalto deve variar entre 100 a 130mm, enquanto no Litoral esse valor fica entre 150 e 210mm. Para abril e maio, espera-se uma redução ainda maior nas chuvas, com a média mensal ficando entre 100 e 170mm no estado.


Risco de eventos climáticos intensos


Apesar da diminuição das chuvas, o fim do verão e o início do outono ainda apresentam risco de eventos climáticos severos, como chuvas fortes e concentradas em curtos períodos de tempo, além de temporais com raios, granizo e ventos fortes. “A partir de março, ciclones extratropicais devem atuar com maior frequência no litoral do Uruguai, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ocasionando ventos intensos, mar agitado com ressaca e oferecendo perigo à navegação”, alerta Gilsânia.


Pouca influência dos fenômenos El Niño ou La Niña


Em janeiro de 2025, a temperatura da superfície do mar (TSM) foi ligeiramente inferior à média climatológica na região de monitoramento do Pacífico Equatorial, com anomalia negativa entre -0,5°C e -1,0°C, indicando uma condição de La Niña fraca devido ao resfriamento das águas. No entanto, em fevereiro, o resfriamento diminuiu e houve um aquecimento nas águas próximas à costa do Peru.


Para o trimestre março-abril-maio, a previsão aponta para uma condição de neutralidade climática, ou seja, sem influência direta dos fenômenos El Niño ou La Niña.

 
 
 

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