top of page

Percentual de bebês nascidos de mães com 35 anos ou mais quase dobra em 20 anos

  • Foto do escritor: Redação - Em Foco
    Redação - Em Foco
  • 21 de out. de 2022
  • 2 min de leitura


O percentual de bebês nascidos de mães com 35 anos ou mais quase dobrou em 20 anos. Em 2000, o índice era de 9,1%, que saltou para 16,5% em 2020. Os dados foram levantados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com base no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSus).


Segundo o levantamento, 67,4% das gestantes tinham entre 20 e 34 anos em 2000, duas décadas depois, essa concentração caiu para 57,8%. Para a Fiocruz, os números indicam que a fecundidade no Brasil está ficando cada vez mais tardia.


Especialistas destacam que, ao lado dos avanços científicos nas gestações das mulheres com mais de 35 anos, o acompanhamento médico é fundamental para o planejamento da gravidez e para amenizar riscos até o nascimento do bebê.


O responsável pelo ambulatório de Reprodução Humana do Instituto Nacional Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Luiz Fernando Dale, explica que cada mulher nasce com entre 1 milhão e 2 milhões de óvulos. Já na puberdade, o número cai para 250.000. Assim, quem deseja ser mãe chega aos 35 anos com o estoque bastante reduzido, após vários ciclos menstruais.


A pré-eclâmpsia (hipertensão que pode prejudicar diversos órgãos da mulher e o fornecimento de sangue à placenta) e a diabetes gestacional, por exemplo, têm risco aumentado. Além disso, quanto mais madura a mulher, maior o risco de fetos com alterações cromossômicas, como Síndrome de Down, e de abortos espontâneos.


Já em relação à amamentação, a obstetra Augusta Maria de Assumpção Moreira, da Fiocruz, aponta que a prática segue importante para o bebê independentemente da idade da mãe, sem contraindicações.


“Quando falamos sobre qualidade do leite materno, temos que dizer que ele é a principal e mais importante fonte nutricional para o desenvolvimento de uma criança, repercutindo até na sua vida adulta”, afirmou.


A Fiocruz ressalta que, independente da idade da mãe, o acompanhamento de quem decide engravidar por uma equipe de saúde é fundamental e começa mesmo antes da concepção, com uma análise anterior.


“Nesse momento, o profissional de saúde vai avaliar quais os riscos que ela tem prévios à gestação (hipertensão, diabetes, alguma doença reumatológica, alguma condição que precise de cuidados específicos). No caso dos hábitos de saúde, em geral a mulher precisa ajustar as medicações, parar de fumar, de consumir álcool. Essa consulta é fundamental porque permite à mulher ajustar hábitos, medicações e condições clínicas para o início da gestação”, disse o médico Fernando Maia.


por: CNN

Comments


Post: Blog2 Post

CANAIS DE COMUNICAÇÃO

  • facebook em foco
  • instagram em foco
  • email em foco

Email: emfocosc@hotmail.com
noticiamais@hotmail.com

Joinville - Santa Catarina - Brasil

© Copyright 2025 Em Foco - Portal de Notícia e Entretenimento

bottom of page