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Paciente recebe visita de pet em Hospital de Joinville

  • Foto do escritor: Redação - Em Foco
    Redação - Em Foco
  • 31 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Internado há pouco mais de 15 dias, em um hospital particular de Joinville (SC), Horst Rudnick, 69 anos, sentia falta do seu companheirinho de quatro patas, o shih tzu Duque. O cãozinho malhado se uniu à família para dar conforto a Horst, que enfrentava um problema de saúde. Nesta semana, Duque visitou o tutor no hospital, para amenizar as saudades. A iniciativa foi dos médicos hospitalistas Marcus Vinicius de Abreu Teodoro Junior e Camila Paggi Matuella, que sugeriram o reencontro à psicóloga Maria José Varela Ferrari, coordenadora do Pró-Humano, programa de humanização. A alegria era visível, no olhar do paciente e no rabinho abanando do pequeno Duque. Emoção compartilhada pela equipe que assistiu à visita.


Camila teve a ideia por entender que as necessidades de um paciente internado por longo tempo vão além de uma proposta terapêutica. “Nessas situações, nos deparamos com um momento de fragilidade da pessoa, seja por experimentar a dor, a realidade de um diagnóstico difícil ou o próprio confinamento, ser afastado do seu ambiente de conforto e daqueles que ama”, descreve a médica. É comum o surgimento de novos sintomas, como insônia, agravamento da dor e falta de apetite.


“Nossos pets têm a capacidade de saber exatamente o que os nossos corações precisam: se estamos tristes, eles nos alegram; se estamos solitários, são companhia; se estamos felizes, nos deixam radiantes. Mas, se nos ausentamos, ficam deprimidos, alguns até param de se alimentar”, afirma Camila. Possibilitar uma interação, nesse contexto, traz alívio ao paciente – e, claro, ao animalzinho.


A psicóloga Maria José vai na mesma linha, reiterando que a visita do pet tem o poder de não apenas trazer um bem-estar imediato, mas reduzir o estresse e os sentimentos de ansiedade. “Os hormônios do bem-estar e da felicidade auxiliam no controle da dor e de sentimentos de tristeza. O paciente torna-se mais receptivo ao cuidado da equipe, contribuindo diretamente com o tratamento”, sustenta Maria José.


Por: Guilherme Diefenthaeler

 
 
 

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