
O desespero de Bolsonaro parece não ter Fim. O presidente apoiado por seu partido tenta a todo custo contra as urnas, mas sem nenhuma prova concreta de que existem falhas como o presidente tanto acredita existir.
Não se sabe se é para continuar no poder ou por medo da justiça, já que o foro privilegiado deixará de existir assim que o presidente entregar o cargo para Lula. Mais cedo, o PL protocolou no TSE uma representação eleitoral para questionar o resultado da eleição e apontou o suposto mal funcionamento de algumas urnas.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, reagiu rápido e deu prazo de 24 horas para que o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, faça o aditamento da petição na qual pede a anulação de votos das eleições.
O PL entrou com representação no Tribunal para anular votos de alguns modelos de urnas eletrônicas nas eleições do último dia 30 de outubro, data do segundo turno. No despacho, Moraes pede que o partido apresente a relação de urnas supostamente defeituosas nos dois turnos, alegando que as urnas também foram usadas no primeiro turno.
As urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno das eleições de 2022. Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 horas", decidiu o ministro.