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GNV está mais competitivo no Paraná

Foto do escritor: Redação - Em Foco Redação - Em Foco



Menos poluente do que os combustíveis líquidos e mais seguro, o Gás Natural Veicular (GNV) sempre se mostrou mais vantajoso para os motoristas que o utilizam. Nas últimas semanas, o cenário que permite uma maior competitividade do gás natural frente aos combustíveis líquidos se intensificou no Paraná com a decisão do Governo Federal de manter a desoneração das alíquotas de PIS e Cofins incidentes sobre as operações com GNV por mais quatro meses e também com a redução do preço do gás natural repassada pela Companhia Paranaense de Gás (Compagas) aos postos de combustíveis.


A partir de 1º de fevereiro, a tarifa aplicada pela Compagas para o segmento veicular sofreu uma redução de 15,75%, e a partir de 1º de abril uma mudança na base de cálculo dos tributos que incidem sobre o GNV via Confaz permitiu mais uma redução de 3%. “A Compagas repassa integralmente todas essas condições ao revendedor de combustíveis, mas a definição do preço de venda do GNV ao usuário final acaba sendo uma liberalidade dos postos, que atuam em livre comércio”, ressalta o CEO da Compagas, Rafael Lamastra Jr. De janeiro a abril, com todos os incentivos a tarifa do GNV da Compagas para os postos teve uma redução de R$ 0,89. “A expectativa da Companhia é que o preço ao consumidor seja reduzido na mesma proporção dessas conquistas e que os motoristas que rodam com gás natural tenham ainda mais economia no dia a dia”, afirma.


Segundo Levantamento de Preços de Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referente à semana de 26 de março a 1º de abril de 2023 no Paraná, o preço médio de revenda do etanol hidratado estava em R$ 4,23 por litro, enquanto o da gasolina comum era de R$ 5,84 por litro. Já o metro cúbico (m³) do GNV custava R$ 5,49. A capacidade média de rodagem é de 14 quilômetros (km) por m³ de GNV, de 7 km por litro de etanol e de 10 km por litro de gasolina. Considerando o preço de venda e o maior rendimento, o GNV pode proporcionar uma economia de até 35% para aqueles que o utilizam.


Importante destacar, ainda, que os motoristas paranaenses que possuem o kit GNV instalado e a documentação em dia têm um desconto de cerca de 70% no IPVA, pagando alíquota de 1% sobre o valor do veículo, enquanto para os demais é de 3,5%. “É um combustível com inúmeras vantagens econômicas e ambientais”, diz Lamastra.


No quesito ambiental, ainda que o GNV tenha origem fóssil, ele emite menos poluentes do que os combustíveis líquidos, especialmente por ter uma queima mais limpa, com menos fuligem e menor geração de dióxido de carbono (o gás que mais contribui para o efeito estufa no planeta). Comparado à gasolina, por exemplo, com o uso do GNV a emissão chega a ser até 30% menor. Também é de fácil dispersão na atmosfera, o que reduz os riscos de acidentes e vazamentos.


CONSUMO CRESCE NO BRASIL – Em 2022, o consumo de gás natural cresceu 7,2% no país na comparação com 2021, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), puxado pelo comércio, indústria e GNV, muito em razão da alta dos preços da gasolina e do óleo diesel verificada no ano passado. E o maior uso de GNV não ficou restrito a veículos leves, já que foi registrada também maior aquisição de veículos pesados movidos a GNV e biometano.


Em Curitiba e Região Metropolitana, desde 1° de março um ônibus movido 100% a GNV está rodando. Até o fim do mês, ele será testado em uma linha do transporte coletivo urbano para certificar os indicadores de eficiência, principalmente quanto à redução de 90% nas emissões de poluentes, quando comparado ao uso do diesel. A iniciativa é uma parceria da Compagas e do Governo do Estado com a Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) e a fabricante Scania. “O Paraná é um estado que está constantemente aprimorando ações ligadas à sustentabilidade e à mobilidade urbana. Com esse projeto, queremos reforçar que o GNV não somente é mais atrativo do ponto de vista ambiental, mas é um combustível eficiente e competitivo”, afirma Lamastra.


CONVERSÃO – Qualquer veículo movido a gasolina ou etanol pode fazer a conversão para o GNV. O processo deve começar com um pedido de autorização para o Detran. Com o documento em mãos, o consumidor pode instalar um kit em uma oficina credenciada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). No site da Compagas é possível conferir a lista de oficinas credenciadas.


Após a conversão, que tem custo médio de R$ 4,5 mil, é necessária uma inspeção técnica e manter a rotina de vistorias anuais para emitir o Certificado de Segurança Veicular (CSV), o Selo GNV e obter o licenciamento anual.

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