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Frio continua intenso no centro-sul do Brasil

Foto do escritor: Redação - Em Foco Redação - Em Foco



O ar frio polar avança forte sobre o centro-sul do Brasil e a temperatura está em declínio. Há possibilidade de recorde de menor temperatura deste ano nas capitais. Esse frio, associado a um ciclone extratropical entre o litoral do Uruguai e o Rio Grande do Sul, favoreceu a formação de chuva congelada na região.


A temperatura mínima registrada foi em General Carneiro (PR), onde o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 1,2 °C durante a madrugada, mas sem ocorrência de geadas.

Essa região de vale no Paraná é propícia ao registro de geada, uma vez que a massa de ar frio é mais densa e acaba ficando estacionada sobre esse ponto.


Muitas pessoas acreditam que a geada “cai”, mas na verdade ela se forma quando a umidade do ar entra em contato com uma superfície resfriada (0 °C ou menos), formando cristais de gelo sobre essa superfície.


Geralmente, isso acontece em noites de céu claro, pois a perda radiativa do solo é maior, e a passagem de uma massa de ar polar ajuda a diminuir a temperatura do solo, favorecendo a ocorrência do fenômeno.


Geada branca e geada negra


Existem dois tipos de geada: a branca e a negra. A geada branca ocorre quando a umidade do ar entra em contato com a superfície resfriada, gerando cristais de gelo sobre a superfície.


Geralmente, os ventos são de fraca intensidade nessa situação, e os danos são superficiais nas plantas, mas podem afetar a produtividade. Sexta (21) a terça-feira (25)

  • Os maiores volumes de chuva nos próximos dias, e que podem chegar a 150 mm, estão previstos para Amazônia, Roraima, Acre, Rondônia e sul da Bahia. Problemas nas operações em campo podem ocorrer nessas áreas, já que o solo se encontra bastante úmido.

  • Acumulados entre 15 e 30 mm são esperados no norte de Mato Grosso do Sul, em Mato Grosso, Goiás, Maranhão, Tocantins e sul do Piauí.

  • Nessas regiões, a chuva deve ajudar no desenvolvimento do milho segunda safra.

  • Na porção oeste do Pará, são esperadas chuvas de até 50 mm, enquanto na parte leste do estado os acumulados devem ficar em torno de 30 mm.

  • Esses índices no Pará são menores do que os das últimas semanas, contribuindo para a colheita da soja, que vem enfrentando problemas devido ao excesso de chuvas.

  • O tempo fica firme nos estados do Sul, São Paulo, sul de Mato Grosso do Sul e de Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.

Temperaturas mínimas registradas em 20 de abril

  • General Carneiro (PR): 1,2 °C

  • Caçador (SC): 2,9 ºC

  • Lagoa Vermelha (RS): 3,2 ºC

  • Vacaria (RS): 3,3 ºC

  • Rancho Queimado (SC): 4,8 ºC

  • São Mateus do Sul (PR): 6 ºC

Desenvolvimento do feijão segunda safra

  • Na Bahia, o avanço na colheita das culturas de primeiro ciclo permitiu a intensificação da semeadura do feijão cores de segunda safra.

  • O feijão-caupi está todo semeado e seu desenvolvimento tem sido irregular, devido às condições climáticas oscilantes e à não utilização de irrigação.

  • Nos próximos dias, esperam-se volumes de 15 a 30 mm na Bahia, com exceção na região entre Guaratinga e Teixeira de Freitas, onde os acumulados podem chegar a 100 mm.

  • Em Minas Gerais, o plantio foi recém-finalizado. No geral, as lavouras apresentam boas condições, com relatos pontuais de ataques de lagartas, porém em nível de controle.

  • O tempo mais firme nos próximos dias favorece as operações de tratamentos fitossanitários na cultura no estado.

  • No Paraná, a colheita foi iniciada há pouco, e os grãos de feijão obtidos apresentam boa qualidade e rendimento.

  • Para as lavouras em campo, a condição se mantém favorável.

  • A tendência de tempo ensolarado nos próximos dias deve favorecer o avanço da colheita no território paranaense.

  • Em São Paulo, a semeadura está em fase inicial e apresenta atraso em razão da demora na colheita dos cultivos que precederam o feijão.

  • A tendência de tempo firme nos próximos dias em São Paulo deve favorecer o avanço da semeadura.

  • No Rio Grande do Sul, houve oscilação no clima, porém sem impacto momentâneo sobre as lavouras.

  • Há preocupação dos produtores gaúchos com a queda da temperatura e a baixa umidade no solo nos próximos dias, o que pode propiciar o desenvolvimento de doenças como o oídio, que causa desfolhamento precoce.

  • O tempo segue firme no Rio Grande do Sul, sem previsão de acumulados nos próximos dias.

  • Já em Santa Catarina, as chuvas esparsas têm garantido, minimamente, o atendimento da demanda hídrica, especialmente neste momento em que a maioria das lavouras está em fase reprodutiva.

  • Nos próximos dias, porém, o tempo segue ensolarado, sem previsão de acumulados de chuva, o que pode acarretar um stress hídrico a partir de maio nas lavouras catarinenses de feijão.



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