Expediente de trabalho se altera em alguns setores durante a Copa

A Copa do Mundo é motivo para confraternização. Amigos e familiares se unem para torcer para o Brasil no chamado país do futebol. Mas nem todo mundo tem essa sorte. Muitas categorias de trabalhadores não foram dispensadas no horário das partidas.

Nesta Copa, todos os jogos do Brasil, na primeira fase, vão acontecer em dias de semana e durante o expediente. Na administração pública federal, uma portaria declarou ponto facultativo, permitindo a liberação dos servidores até duas horas antes dos jogos. A liberação deve ficar a cargo das chefias, responsáveis por manter o funcionamento dos serviços considerados essenciais. Quem for liberado, deve compensar as horas não trabalhadas.

Ainda assim, alguns órgãos públicos devem funcionar durante as partidas. Antônia da Silva, de 34 anos, trabalha num desses órgãos no setor de serviços gerais e lamenta que terá expediente normal, apesar de atuar como terceirizada.

No setor privado as regras divergem mais. Os bancos terão horário reduzido e os trabalhadores poderão ir para casa assistir aos jogos, segundo informou a Federação Brasileira de Bancos. Alguns comércios vão fechar as portas só durante o jogo, mas os trabalhadores terão que assistir à partida próximo ao serviço porque terão que retomar o expediente em seguida.

Já a comerciante Giovana de Sousa, de 20 anos, lamenta que não assistirá aos jogos do Brasil porque não tem televisão onde trabalha. No serviço público estadual e municipal as regras variam. Segundo levantamento da Rádio Nacional, os funcionários de todas as capitais brasileiras terão ponto facultativo nos dias dos jogos, com horário reduzido. Em diversas cidades e estados há também a necessidade de compensar as horas não trabalhadas.

Edição: Nádia Faggiani / Guilherme Strozi