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Demanda por Crédito do Consumidor recua 1,0% em setembro, mas encerra o 3º trimestre com leve alta

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    Redação - Em Foco
  • 18 de out. de 2022
  • 2 min de leitura


O indicador da Boa Vista de Demanda por Crédito do Consumidor recuou 1,0% entre os meses de agosto e setembro na comparação dos dados dessazonalizados. O resultado praticamente anulou o efeito das duas altas anteriores e isso fez com que o indicador encerrasse o terceiro trimestre ligeiramente acima do que se viu no segundo trimestre do mesmo ano, com alta de 0,1% com base na série de dados dessazonalizados.


Na série de dados originais a queda foi de 1,3% na comparação interanual, desacelerando o resultado do acumulado no ano para 6,3%, ante 7,4% no resultado de agosto. Já na análise de longo prazo, medida pela variação acumulada em 12 meses, o indicador também continua desacelerando, passando de 7,9% em agosto para 6,4% nesta última aferição.


As aberturas do indicador apresentaram comportamentos semelhantes no mês. Em setembro foram observadas quedas de 0,6% no segmento “Não Financeiro” e de 1,7% no segmento “Financeiro”. Por outro lado, na comparação do terceiro com o segundo trimestre, enquanto o segmento “Não Financeiro” retraiu 0,3%, o “Financeiro” avançou 0,6%. As aberturas também caminharam em direções opostas na comparação interanual, com queda de 10,9% no segmento “Não Financeiro” e alta de 13,0% no segmento “Financeiro”.


Na análise de longo prazo, medida pela variação acumulada em 12 meses, no segmento “Financeiro” a tendência de desaceleração parece mais estável e a variação se manteve na marca de 16,7%, mas não há sinais, por ora, de que ela possa mirar um número maior este ano. Por outro lado, no segmento “Não Financeiro” a tendência ainda é nítida e o indicador rompeu a barreira do campo positivo, passando de uma alta de 2,3% em agosto para uma queda de 0,4% com o resultado atual.



O crédito surpreendeu, sobretudo, no primeiro semestre, e deve encerrar 2022 com uma taxa de crescimento alta e acima daquilo que se imaginava no começo do ano, mas a tendência de desaceleração está clara. O aumento nas taxas de juros é uma das razões que contribuem para a desaceleração, assim como, da inadimplência, que acaba restringindo um pouco mais o crédito” diz o economista da Boa Vista, Flávio Calife. Segue abaixo a tabela contendo o resumo dos dados apresentados.



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