Levantamento da equipe Hortifrúti/Cepea mostra que, na última semana, o preço médio da batata tipo ágata especial foi de R$ 100,50/sc de 25 kg no atacado de São Paulo, recuo de 10,18% frente ao do período anterior; em Belo Horizonte (MG) e no Rio de Janeiro, as baixas foram de 8,91% e 11,64%, com respectivas médias de R$ 89,02/sc e R$ 96,81/sc.
Segundo pesquisadores do Hortifrúti/Cepea, a queda é atribuída sobretudo à normalização do ritmo de colheita, favorecida pelo tempo mais firme. Além disso, a proximidade do período de fim de mês tende a enfraquecer a demanda pelo produto.
Em 2024, o mercado da batata deve atingir os 115,74 mil milhões de dólares, com um crescimento de 3,5% até 2029, quando deve atingir os 137,46 mil milhões de dólares. O IBGE prevê uma safra de 299,6 milhões de toneladas para 2024.
A batata-doce é uma das principais produções e uma das maiores do Brasil. A produtividade média nacional de batata-doce é de cerca de 11,8 t ha-1, mas pode ser superior a 40 t ha-1. A época de colheita da batata-doce depende da cultivar utilizada, que pode ter um ciclo precoce (3 a 4 meses) ou tardio (mais de 6 meses).
Geadas no Sul deixam produtores de trigo em alerta
Geadas ocorridas no Sul do País, sobretudo no Paraná, vêm deixando triticultores em alerta. Segundo pesquisadores do Cepea, por um lado, o fenômeno climático pode contribuir para a implantação da cultura, mas, por outro, pode ser prejudicial às lavouras que estão em fases reprodutivas, tendo em vista que pode afetar o florescimento e a formação de grãos – por enquanto, ainda não há dados oficiais quanto a impactos negativos.
No Paraná, a maior parte das lavouras está em fase de floração e de frutificação, com cerca de 28% em maturação, segundo informações da Seab/Deral. No Rio Grande do Sul, 83% estão em germinação e desenvolvimento vegetativo; e 17%; em floração, conforme dados da Emater. Em Santa Catarina, a semeadura foi finalizada, e 97% das lavouras estão em condições boas.