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Bolsonaro renega Jefferson e tenta vincular aliado a Lula e transformar caso em gesto de apoio à PF

  • Foto do escritor: Redação - Em Foco
    Redação - Em Foco
  • 24 de out. de 2022
  • 2 min de leitura



Jair Bolsonaro (PL) e seu entorno tentaram afastar Roberto Jefferson (PTB) da imagem do presidente e fazer do episódio um gesto de apoio a policiais. O aliado bolsonarista e político de extrema direita foi preso pela Polícia Federal depois de tentar resistir à ordem judicial, disparar mais de 20 tiros de fuzil e lançar duas granadas contra os agentes. Dois deles ficaram feridos, mas sem gravidade.


Jefferson, que já estava em prisão domiciliar, foi alvo da ação por determinação de Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo o ministro, ele descumpriu medidas impostas pelo Supremo dentro de uma ação penal em que ele é réu por incitação ao crime e ataque a instituições. Nas declarações ao longo do dia, Bolsonaro chamou o ex-deputado de bandido, e o ministro da Justiça, Anderson Torres, o classificou como "infrator".


Para tentar negar vínculo com o dirigente do PTB, o presidente da República chegou a mentir e dizer que nem foto com ele teria, o que não é verdade. Depois, tratou mais do assunto durante a sabatina da TV Record. Ele foi entrevistado sozinho porque o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não quis participar do que seria um debate da emissora.


"Nós não somos amigos, não temos relacionamento. E tratamento pra pessoas que são corruptas ou agem dessa maneira como Roberto Jefferson agiu, xingando uma mulher e também recebendo a bala policiais, o tratamento dispensado pelo governo Jair Bolsonaro será de bandido", disse o presidente.


Ao chegar à emissora, fez um pronunciamento a jornalistas, sem direito a perguntas, em que afirmou: "Não existe qualquer ligação minha com o Roberto Jefferson". Ele disse haver uma notícia-crime contra ele protocolada por Jefferson.


Bolsonaro chegou a chamar Jefferson de "advogado renomado", para em seguida dizer que os xingamentos contra a ministra Cármen Lúcia eram inadmissíveis. "E depois quando chega ordem de prisão pra ele, não importa se é legal ou não, ele recebe policiais com tiro. Quem recebe policial com tiro é bandido", disse.


O chefe do Executivo também foi categórico ao vincular o aliado, que agora faz questão de tratar como ex, ao adversário petista, a quem acusou querer "tirar proveito" do episódio. Bolsonaro tentou ligar Jefferson ao PT, retrocedendo ao escândalo do mensalão, que estourou em 2005, após entrevista em que delatou o caso à Folha de S.Paulo.


por: Folha de São Paulo




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