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10% da população brasileira não pretende tomar dose de reforço

  • Foto do escritor: Redação - Em Foco
    Redação - Em Foco
  • 14 de dez. de 2022
  • 2 min de leitura



Mais de 250 pessoas declararam que não pretendem tomar doses de reforço da vacina contra a Covid-19, e quase 170 com filhos, ou menores sob sua responsabilidade, declararam que não têm a intenção de vaciná-los.

É o que revela a pesquisa “Confiança na Ciência no Brasil em Tempos de Pandemia”, conduzida pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e da Tecnologia da Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz. No total, foram entrevistadas 2.069 pessoas com 16 anos ou mais, entre agosto e outubro deste ano.

Para o professor e pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais, Yurij Castelfranchi, um dos coordenadores do estudo, esses números, apesar de não representarem uma maioria, são preocupantes: “Há uma faixa de 8% a 9% de brasileiros que não pretendem vacinar os filhos, têm preocupações quanto a isso. E não pretendem tomar a dose de reforço mais de 10% da população. É claramente um fator de preocupação muito sério, porque pode afetar a saúde pública”, afirma.

Além disso, 3,5% dos entrevistados afirmaram que a ciência não traz nenhum benefício para a humanidade, 46,4% concordam que as vacinas produzem efeitos colaterais que são um risco, 40% apontaram desconfiança em relação às empresas farmacêuticas, que, para eles, escondem os perigos das vacinas, e 46,7% disseram que houve informações falsas sobre a vacina contra a Covid-19. A margem de erro é de 2,2%.

Mas a maioria dos entrevistados, 68,9%, declarou confiar ou confiar muito na ciência. O resultado não é considerado baixo, mas é menor do que indicam pesquisas recentes, como o Índice do Estado da Ciência, que apontou um percentual de 90% na afirmação “eu confio na ciência”.

A pesquisa também aponta que as vacinas são consideradas importantes para proteger a saúde pública por 86,7% dos entrevistados, além de ser percebidas como seguras por 75,7% e necessárias por 69,6%.

O estudo mostrou ainda que os cientistas estão entre as fontes de informação que mais inspiram confiança nos brasileiros e brasileiras. Dentre uma lista de profissionais previamente fornecida, as escolhas mais frequentes de fontes confiáveis de informação foram médicos (60,1%), cientistas (47,3%) e jornalistas (36,4%).


Edição: Raquel Mariano / Guilherme Strozi

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